TRADUÇÃO - Diálogos de Silent Hill 2 (cenário Born From a Wish)
Silent Hill 2: Greatest Hits
Script do jogo Born From A Wish
Por: Niai Mitch
E-Mail: niai_mitch@hotmail.com
Iniciado: 29 de Junho de 2003
Versão: 1.0
Tradução por: Bruno Henrique Inacio
E-mail: sunderland_james1@yahoo.com.br
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INFORMAÇÕES SOBRE O GUIA
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Essa FAQ é uma transcrição de todos os diálogos no cenário de Maria em Silent Hill 2: Restless Dreams (ou Director's Cut, se você mora na Europa). Sei que é realmente curto se comparado a outros Scripts de jogos, mas o cenário Born from a Wish é realmente curto. De qualquer forma, vamos começar.
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CONSIDERAÇÕES
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Por favor não copie ou reproduza este documento sem a permissão escrita do autor. Ficaria mais que feliz se você o colocasse em seu site, desde que me sejam dados todos os créditos por isso, mas por favor me mande um e-mail no niai_mitch@hotmail.com antes de fazê-lo. Por favor coloque Silent Hill 2 no título.
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NOTA DE COPYRIGHT
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SILENT HILL é uma marca registrada de KONAMI COMPUTER ENTERTAINMENT TOKYO Inc. copyright 1999 2001 KONAMI COMPUTER ENTERTAINMENT TOKYO Inc.
KONAMI is a registered trademark of KONAMI CORPORATION. All rights reserved.
Esse documento é Copyright 2003 de Niai Mitch.
A tradução é Copyright 2004 de Bruno Henrique Inacio.
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CONTEÚDO DO SCRIPT DO JOGO
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A.-Heaven’s Night
B.-Maria encontra Ernest
C.-O pedido de Ernest
D.-A verdade sobre Ernest
E.-Maria encontra James
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A. Heaven’s Night
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*Maria está sentada em uma pequena sala na Boate "Heaven's Night".
Ela está segurando um revólver na mão.*
Maria: Quando eu acordei, estava completamente sozinha.
Maria: Todos se foram... É por causa daqueles monstros?
Maria: O que eu faço agora?
Maria: Eu luto e vivo?
Maria: Ou aqueles monstros me pegam?
Maria: Não tenho nenhuma razão para seguir vivendo, mas...
*Ela levanta-se da cadeira e anda pela sala.*
Maria: Mas me assusto com a morte. Tenho tanto medo da dor.
Maria: Eu deveria... fugir?
Maria: Quero encontrar alguém. Não gosto de ficar sozinha...
Maria: Mas... mas há alguém que foi deixado vivo?
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B. Maria encontra Ernest
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*Maria abre a porta vagarosamente. Alguém do outro lado bate e a fecha de novo.*
Maria: Ah...
Maria: Tem alguém aí?
*Ela bate na porta.*
Maria: Abra.
*Ela bate de novo.*
Maria: Olá?
*Ela bate novamente.*
Ernest: Pare com isso. Você está me perturbando.
Maria: Ufa, graças a Deus. Finalmente encontrei alguém.
Maria: Você pode abrir a porta?
Ernest: Não.
Maria: Mas por quê?
Ernest: É realmente necessário que eu responda todas as suas perguntas monótonas?
Maria: Sim.
Ernest: Oh, não sabia disso.
Ernest: Quero ficar sozinho. Outras pessoas só me irritam.
Maria: Só quero ver outra face humana.
Maria: Você sabe o que está acontecendo nessa cidade?
Maria: Não há ninguém aqui... só monstros.
Ernest: Sim, eu sei.
Ernest: Mas e daí?
Ernest: Isso não tem nada a ver comigo. Ninguém aqui significa que não há ninguém para me perturbar.
Maria: Você quer ficar sozinho nesse asilo insano?
Ernest: Sim, exatamente.
Ernest: mas como você pode dizer que é essa cidade que é insana?
Ernest: Talvez nós sejamos insanos.
Ernest: Nós dois... desesperadamente insanos.
Ernest: Está satisfeita? Me deixaria sozinho?
Maria: Meu nome é... Maria. Qual é seu nome?
*Não há resposta. Maria bate novamente.*
Ernest: Ernest.
Maria: Hemingway?
Ernest: Baldwin.
Maria: Ernest... Eu voltarei.
~O seguinte diálogo aparece se você tentar entrar pela porta mais uma vez.~
Maria: Ernest, você está aí?
*Ninguém responde.*
Maria: Não, acho que não...
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C. O pedido de Ernest
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*Maria bate na porta do quarto.*
Maria: Você conhece uma garotinha chamada Amy?
Ernest: Por que me pergunta isso?
Maria: Essa carta, "PARA MEU QUERIDO PAPAI"... é de uma garota chamada Amy Baldwin.
Maria: Você é "PAPAI"?
Ernest: Sim.
Ernest: Onde você encontrou isso?
Maria: Lá em cima, no sótão.
Ernest: Oh...
Ernest: Que tolo... Agora... quando é tarde demais, eu finalmente entendo por quê.
Ernest: Por quê ela estava lá...
Ernest: Por quê ela estava segurando o envelope vazio em sua mão quando ela... quando ela caiu.
Maria: Ernest, Amy... Ela não está...?
Maria: Me desculpe. Me desculpe por te lembrar.
Ernest: Não precisa se desculpar. Você não me lembrou.
Ernest: Eu nunca me esqueci...
Ernest: Maria.
Ernest: Algumas coisas nós esquecemos e outras coisas nunca podemos esquecer......
Ernest: É engraçado... Não tenho certeza sobre o que é mais triste.
Ernest: Já se passaram 10 anos, mas eu ainda...
Maria: Ernest, me desculpe. Eu não sabia...
Ernest: Não, está tudo bem.
Ernest: Maria, aquela carta...
Maria: Vou deixá-la aqui.
*Maria coloca a carta debaixo da porta e Ernest a pega.*
Ernest: Obrigada.
Ernest: Maria....? Então você deve ser......
Ernest: É por isso. É por isso que você pode me ver.
Maria: Hã?
Ernest: Então talvez isso signifique que eu ainda posso esperar por um milagre?
Maria: O que você quer dizer?
Ernest: No apartamento à frente, há uma garrafa contendo um líquido branco.
Ernest: Não sei exatamente onde está, mas sei que está lá em algum lugar.
Ernest: Preciso dele.
Maria: Você... quer que o pegue para você?
Ernest: Por favor...
Maria: Por que não pega você mesmo?
Ernest: Se eu pudesse, acredite, eu o faria, mas eu......
Maria: ......Branco?
Ernest: Vou abrir a porta da escada.
Maria: Ernest, você acha mesmo que isso vai funcionar?
Ernest: Não sei...
Maria: Bom, tudo bem. Não ligo de lutar por uma causa impossível.
Maria: De qualquer forma, é melhor do que desistir e não fazer nada.
*Maria começa a se afastar.*
Ernest: Maria.. obrigada.
~O seguinte diálogo aparece se você tentar abrir a porta mais uma vez.~
Maria: Você acha que milagres realmente podem acontecer?
Ernest: Essa é Silent Hill.
Maria: Sim, talvez esse seja o problema.
Ernest: Oh Maria. Você pensa demais. Eu sou daqui. Essa é minha cidade.
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D. A verdade sobre Ernest
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*Maria volta ao quarto com o líquido branco.*
Ernest: Obrigada Maria.
Ernest: Esse e o único item que eu mesmo não poderia conseguir.
Ernest: Desde que descobri sobre ele, não poderia mais deixar esta casa.
Ernest: Desde então...
Maria: Sim, mas...
Ernest: Maria, os Deuses estão aqui.
Ernest: Você também sabe disso. Você nasceu nesta cidade.
Maria: Não estou certa de que "Deus" é a palavra certa.
Ernest: Você acredita em Destino?
Maria: Não necessariamente.
Ernest: Tudo bem então.
Maria: Ernest, você pode abrir isso?
Ernest: É um beco sem saída. Não há nada aqui dentro.
Maria: Eu sei.
Maria: Então... E se eu dissesse que acredito em Destino?
Ernest: Aquele James, ele é um homem mau.
Maria: James...?
Maria: S,sim...... Eu sei.
Ernest: Ele está procurando pelo você que não é você.
Maria: Porque ele é gentil.
Maria: Você... sabe de alguma coisa?
Ernest: Sim..... Maria, você é...
Maria: De qualquer forma, é só o que você pensa. Você não sabe de nada.
Maria: Tudo bem.
Ernest: Ok.
*Maria abre a porta ee ntra no quarto. Está completamente vazio. O presente de Amy está na mesa. Ele foi aberto. Maria olha pela sala por um momento e então sai.*
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E. Maria encontra James
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*Maria está andando em uma rua estreita. Ela pára e segura sua arma na cabeça. Depois de um momento, joga a arma sobre um muro e continua andando.*
Maria: James......
*A tela escurece.*
James: Mary?
James: Não... Não é você.
Maria: Eu me pareço com sua namorada?
Maria: Meu nome... é Maria.
FIM
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